A Embraer celebra esta semana quarenta anos de existência, período ao longo do qual projetou mais de 20 modelos diferentes de aeronaves para os mercados de aviação comercial e executiva e o segmento de defesa e entregou cerca de 5 mil aviões para 88 países em cinco continentes.
Criada em 19 de agosto de 1969 como empresa de economia mista, a empresa teve como primeiro produto para a aviação comercial o turboélice Bandeirante (EMB 110). Na década de 1970, vieram as primeiras entregas e o desenvolvimento de novos produtos, como a primeira aeronave executiva, o Xingu (EMB 121) e o turboélice com 30 assentos Brasilia (EMB 120).
A empresa foi privatizada em 1994 e desde então uma profunda transformação cultural e empresarial culminou com a recuperação e retomada do crescimento, impulsionada pelo projeto do ERJ 145. A entrada em operação em 2004 da nova família Embraer 170/190 de jatos comerciais – os E-Jets, com capacidade de 70 a 122 assentos – consolidou a posição da Embraer de líder nesse mercado e ajudou a estabelecer bases sólidas para o seu crescimento.
Em 2001, a Embraer entregou o primeiro jato executivo Legacy 600, da categoria super midsize. Nos anos seguintes foram lançados os bem sucedidos jatos executivos Phenom 100, Phenom 300, Legacy 450, Legacy 500 e Lineage 1000, das categorias entry level, light, midlight, midsize e ultra-large, respectivamente.
Sucesso em todo o mundo nas cores de empresas aéreas como Lufthansa, Air France, British Airways, Alitalia, Delta Airlines, Continental Airlines, American Eagle, Jet Blue, Virgin e muitas outras, hoje os E-Jets fazem sucesso entre os passageiros que voam a negócios, entre outras razões graças à inteligente configuração dos assentos, à ótima altura da cabine e ao generoso espaço para bagagens de mão.
Os jatos de passageiros da Embraer já somam mais de 1.000 unidades entregues e desde Dezembro de 2008 voam também no Brasil, incialmente nas cores da Azul e agora também nas da Trip e da Passaredo.